O bullying é caracterizado por humilhações e agressões que ocorrem repetidamente. A vítima geralmente não esboça reações e, por vários fatores, não busca ajuda. Esse tipo de violência pode ocorrer em vários ambientes de convívio social, como em faculdades, empresas e famílias. No entanto, sua forma mais conhecida ocorre dentro das escolas, onde os agressores e as vítimas são crianças.
As vítimas podem apresentar déficits em seu rendimento escolar, desenvolver depressão e ter queda em sua autoestima. Caso ela não encontre ajuda profissional e apoio familiar, estes problemas prosseguirão para a vida adulta e podem levar até mesmo a doenças psiquiátricas graves.
Nas escolas, tanto públicas, quanto particulares, ocorrências de violências físicas e psicológicas são frequentes, porém, poucas ações são realizadas para diminuir tanta agressividade. Mesmo sendo um assunto famoso na mídia, o bullying ainda é visto por muitos adultos como algo sem importância.
E para diminuir este tipo de violência, é preciso dar aos pais, ao professor e à escola, opções que colaborem com ações educativas, informativas e preventivas. E a contação de história é uma ferramenta que deve ser utilizada.
Que tipo de história deve ser utilizada para abordar o bullying?
Através da contação de história, os professores e os pais podem falar com crianças de forma lúdica sobre este assunto tão delicado. Para isso, deve-se escolher histórias que abordem intolerância e preconceito.
Também é muito importante contar histórias que envolvam temas como respeito ao próximo e trabalho em equipe, mesmo que nas histórias, não tenham exemplos de bullying. O essencial é passar mensagens de paz e respeito.
Questões físicas (cor de pele, altura, formato do nariz, peso, entre outros) são os principais fatores que envolvem o bullying, por isso, outro tipo de enredo importantíssimo, é aquele que fala sobre aceitação, empatia e igualdade. Para que as crianças entendam que cada pessoa tem o seu jeito de ser. E é imprescindível estimular que elas falem sobre seus sentimentos, para que os adultos tenham conhecimento sobre os problemas que estão enfrentando.
Como os adultos devem agir?
Os pais precisam estar atentos, para identificar caso seu filho seja uma vítima ou um agressor. E a escola, deve adotar em todos os casos, uma série de medidas preventivas e de conscientização antibullying. Se nada é feito, as vítimas se sentem desamparadas, e os agressores, recebem um reforço positivo referente a uma atitude negativa.
As crianças envolvidas em casos de bullying precisam ser atendidas por psicólogos. Evite fazer críticas e não minimize o problema. É importante ressaltar, que os agressores também devem ser assistidos, afinal, são crianças e, provavelmente, estão passando por algum tipo de problema.
A prevenção sempre é o melhor remédio
Os danos causados pelo bullying muitas vezes são complicados para serem revertidos, portanto, investir na prevenção é a melhor opção. Converse com seu filho ou com seus alunos, sempre ouça o que as crianças têm a dizer, isso permite que elas expressem seus sentimentos em relação às agressões e ameaças que sofrem. E não esqueça, conte histórias com mensagens de respeito, amor e igualdade. Sempre levando o seu público a refletir e a interpretar sobre os assuntos abordados. Assim, conseguiremos com que as crianças sejam mais conscientes e entendam a importância de uma cultura de paz.
Até mais!
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