Para contar história é preciso se entregar totalmente ao momento! E o principal fator que impede artistas iniciantes, pais e educadores a se entregar à arte de contar histórias é a bendita vergonha!
A vergonha é um bichinho verde, de olhos arregalados. O infectado fica com o rosto vermelho (ou pálido, em alguns casos), sente calafrios e uma vontade imensa de sair correndo. Isso ocorre porque a vergonha implanta na pessoa o pensamento de que todos a acharão ridícula, por isso, ela evita falar em público, ser o centro das atenções ou fazer coisas novas. A boa notícia, é que tem antídoto! E nós passaremos 4 deles para mostrar a você que a vergonha de contar história tem cura.
Antídoto Número 1: Pensamento Positivo
A vergonha de contar história começa na mente. A pessoa pensa que não é capaz, que não vai conseguir, que o público não vai gostar e por aí vai! Por isso, é importante treinar a cabeça a filtrar e direcionar os pensamentos. Pense que você consegue! Que é capaz! E que o público vai gostar, sim! A sua autoconfiança ajudará a melhorar os sintomas causados pela vergonha.
Antídoto Número 2: Preparação
Quando não nos preparamos para algo, a insegurança é praticamente inevitável! Os medos tomam conta, mas desta vez, de forma racional, pois as chances de errar são maiores. É como em uma prova, se não estudarmos, como vamos conseguir resolver as questões? Então, dedique um tempo estudando e praticando, para a insegurança não fortalecer sua vergonha.
Para aliviar as tensões, também é muito importante aquecer seu corpo antes de começar a contar uma história. Ah, não esqueça da voz! O acanhamento pode fazer você gaguejar e enrolar as palavras. Um bom aquecimento vocal ajudará muito.
Antídoto Número 3: Abandono da Zona de Conforto
A tal da “Zona de Conforto” é onde mora o perigo! Se eu sou uma mãe e nunca contei histórias para o meu filho, porque eu vou contar agora? Eu vou é continuar sem saber nada sobre isso, fingir que não sei os benefícios desta prática e pronto! Continuo aqui, na minha aconchegante Zona de Conforto.
Quando decidimos praticar uma nova habilidade, tiramos os dois pés da Zona de Conforto, e estas novas experiências, algumas vezes, nos trazem embaraços. Por isso, precisamos estar decididos e focados! Fale para você mesmo: “Eu tenho coragem e capacidade de contar histórias”.
Antídoto Número 4: Contar Histórias Diariamente
Quanto mais praticar, mais tranquilo ficará! Nas primeiras vezes vai dar mesmo um frio na barriga, isso é normal. O desempenho não foi magnífico? Isso também é normal. O importante é não desistir! E contar uma história hoje, outra história amanhã e depois de amanhã… quanto mais você contar, menos vergonha vai sentir. E o melhor de tudo, mais divertido será, para você e para quem está assistindo.
Prevenção!
Vai contar história pela primeira vez? Faça alguns exercícios. Eles previnem que a vergonha atrapalhe você.
Observe-se: Conte uma história de frente para um espelho, observando seus gestos, movimentos e expressões.
Escute-se: Grave um áudio, ou um vídeo, contando uma história. Ouça como você pronuncia as palavras, como emprega as entonações.
Quando você se vê e se ouve, consegue melhorar e lapidar os gestos, a forma de pronunciar as palavras e demais recursos de sua apresentação. O autoconhecimento é importantíssimo para nutrir a autoconfiança e eliminar a vergonha.
E no grande momento, mesmo com aquele suor frio, não deixe que a vergonha impeça você. Ignore a vergonha! Mantenha uma postura de confiança, respire, olhe nos olhos de quem está assistindo e se entregue ao momento! Quando você se conectar com o público, a vergonha vai embora!
Timidez Crônica
O bichinho da vergonha muitas vezes é muito forte e transforma-se em um mal chamado Timidez Crônica. A pessoa tem um medo excessivo do futuro, e não consegue alcançar objetivos pessoais e profissionais. Neste caso, as intervenções são maiores. Se o seu caso não se encaixa em um quadro de vergonha simples, confira as dicas do vídeo abaixo:
Quer uma ajudinha para aprender a arte de contar histórias? Acesse o “Curso Online de Contação de História para Pais’’, produzido pela Fada Inad.
Lembre-se: Contar história é um ato de amor! E nada pode ser mais forte do que este sentimento. Até mais!
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